Bater na madeira. Uma, duas, três vezes.
Perambulando o ponteiro do mouse numa rede social qualquer, verifico uma postagem alheia dizendo "Eu nunca tenho chance [...]" Que enfase!
Chances, todos nós temos chances. Sim! No plural... Mais de uma. Foi isso que meu tio disse certa vez, consigo quase lembrar das palavras. "Todo mundo tem sua chance, Dani". E aí me deu as costas. Ele bateu à porta e eu na madeira. Sabe o que mais todos nós temos? Sonhos. E quem acabe com esses sonhos, os cubra de dísel e ateie fogo. Lágrimas, nunca vi um ser humano que não as possuísse. Alguns fazem questão de mostrá-las em público, outros só choram sozinhos e sempre tem um ou outro (homem, quase sempre) que suprime sua existência.
Existência, todos falam disso como se fosse a razão de tudo, não é? Lamento avisar que existir é sobrestimado demais. Todo mundo existe, e não precisa nem ser lá grandes coisas. Bactérias e fungos e vírus e átomos. Ele foi indo, e indo, e indo. "Chances, certo?! Todos tem!" Me fez sorrir.
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