12 de março de 2013

Mr. Aurélio





20 horas e 46 minutos, quando acabei de escrever isso. 

Ouvindo Whatsername, tem algo mais inspirador que a voz do Billie Joe quando canta uma canção lentinha?! É, tem. Os Beatles.

Penso que esse noite será destinada ao desapego de papéis, que eu insisto em guardar. Desde
pequena, lembro-me de achar o máximo "colecionar papéis". Porque, em minha cabeça, estaria cercada de árvores que sofriam de tédio. Vai dizer, não concorda que elas cansam de ficar tantos anos em pé, paradas, e, num belo dia, resolvem aceitar a proposta de um homenzinho barulhento, decidido a fazê-las trabalhar?
Umas trabalham como móveis, estas são as solidárias... Oferecem ajuda quando alguém recebe alguma notícia ruim ou até mesmo, para as pessoas poderem sonhar com seus olhos fechados, podendo ir ao céu com diamantes ou viajar num submarino amarelo.  


Já, as minhas favoritas são aquelas que se dividem em vários pedacinhos brancos ou não, usados para uma criança escrever o seu próprio nome; Uma tímida dizer a um alguém que o ama; Lunático qualquer, com a ajuda de pincel, misturar cores opostas ou da mesma família.
Após colocar no lixo uma resolução errada de matemática, avistei que havia um dicionário ali. Árvores que eram amigas e resolveram ficar juntas. Assoprei a poeira e folhei-o. No mesmo momento, as memórias vieram a mim: A procura pelo melhor adesivo e o colar na primeira página, junto ao nome. Rir com meus coleguinhas, porque na página 457, tinha a palavra "merda",  nossa! Era um palavrão e tanto. O ato de procurar, com esperança, o meu nome nele. Pensar no quão inteligente foi a pessoa responsável pelo significado de todas aquelas coisas.
Só que, hoje em dia, não concordo tanto com suas definições, mas, nada contra aí Mr. Aurélio.

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